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Redes sociais viram canais de relacionamento com usuários de transporte coletivo
Há três anos, o Metrô Rio enxergou o potencial das redes sociais como canais de relacionamento com seus clientes. Apropriando-se da linguagem da internet, a empresa se aproximou dos usuários e passou a fornecer informações online para os clientes. O resultado: queda de 85% nas menções negativas sobre a marca na rede.
Atualmente, o Metrô Rio está presente nas principais redes disponíveis, possui 19 mil seguidores no Twitter e cerca de 5 mil fãs no Facebook. Em entrevista à Agência CNT de Notícias, o coordenador de marketing da empresa, Thiago Gadelha, conta a experiência bem sucedida e garante que o segredo de sucesso para o modelo está baseado em três pilares: conteúdo relevante, informação diferenciada e a prestação de serviço.
Como vocês iniciaram o trabalho nas redes sociais? Quando e de que forma começou?
O Metrô Rio começou a ter um posicionamento mais abrangente nas redes sociais, em 2009. O uso é interessante porque as marcas já estão inseridas nelas, querendo ou não. Ou você se posiciona ou deixa que as pessoas comentem livremente sobre a sua marca, produto ou serviço.
O metrô viu que esse seria um canal importante de contato com o cliente. Principalmente no Twitter, onde a resposta é muito imediata, muito instantânea. O usuário publica ali, em tempo real, aquele sentimento que tem a respeito da marca. Nós vimos ali uma oportunidade, não só de relacionamento com o usuário, mas uma ferramenta de informação sobre o sistema. Uma forma de prestar mais um serviço ao cliente.
Começamos primeiro no Twitter. Na época, chegamos a consultar outros metrôs do mundo e o mercado de redes sociais, apesar de já estar mais solidificado, ele ainda era muito recente para as empresas. Poucos metrôs faziam o uso como a gente imaginava. A maioria dos metrôs no mundo não interagia com as pessoas, era um canal de uma mão única.
Então vocês já iniciaram o projeto com a intenção de ser uma prestação de serviço? Uma forma de Serviço de Atendimento ao Consumidor?
Exato, mas não com cara de atendimento ao consumidor. Usando a linguagem das redes sociais, a forma de cada uma dos canais. Como se tivesse, realmente, dando personalidade ao Metrô. Sem aquela cara de atendimento ao consumidor tradicional: “prezado cliente”... É ter uma linguagem próxima, correspondendo ao que o cliente está esperando.
Como é a equipe que gerencia as redes e o uso que vocês fazem delas?
Em 2009, começamos com o Twitter, com um assessor de comunicação no horário da operação. Depois, nós expandimos para o Facebook, Formspring, Foursquare. Hoje, temos uma agência, que nos dá suporte em conteúdo.
Temos uma analista de mídias digitais, que faz a análise e monitora o que acontece na rede, e usamos a estrutura do relacionamento com o cliente para redigirmos as respostas com maior rapidez.
O interessante é que no nosso mapeamento cada rede é complementar a outra. A gente usa a potencialidade de cada uma delas. No Foursquare, o metrô tem mais de 100 mil check-ins e somos proprietários de todas as estações.
O Formspring, por ser uma rede de perguntas e respostas, é para aquele que quer fazer uma pergunta direcional. Nós o usamos como o canal oficial de dúvidas sobre a operação especial do Réveillon, no ano passado. Hoje temos mais de 1800 perguntas respondidas.
Sempre em uma linguagem fácil, rápida e com uma informação mais geral ao cliente. Se for necessária uma informação mais detalhada, tratamos nos canais convencionais, como 0800 ou por e-mail.
No Foursquare, a gente dá dicas de atividades próximas às estações. No Réveillon, nós fizemos uma promoção e o prefeito de cada estação ganhou um brinde.
O Facebook nós usamos mais como um portal de notícias e informações de conteúdos diversos sobre o metrô. O que está acontecendo, promoções, parcerias, sorteio de ingressos. Falamos sobre operações especiais, fornecemos informações sobre projetos e cobre o que está acontecendo no metrô.
O Twitter é usado para as questões do dia a dia. Como está a operação, o que está acontecendo. Quando há uma crise na cidade e as pessoas procuram por uma informação e você já se posiciona, você ganha a confiança do cliente. Por exemplo, quando tivemos a invasão do Complexo do Morro do Alemão, não tivemos impacto direto no metrô, porque não ocorreu perto de nenhuma das nossas estações, mas as pessoas começam a inventar boatos pela rede e nós respondemos um a um.
Esclarecendo que o metrô estava funcionando normalmente, que estávamos trabalhando no horário normal. Isso dá segurança ao cliente. Ele sabe que pode contar com o serviço.
Que tipo de ações vocês têm realizado?
Hoje a gente já tem um relacionamento estreito com os usuários. A gente identifica os principais formadores de opinião nas redes sociais e já fizemos quatro encontros com eles.
Inicialmente, começamos com os formadores de opinião no meio digital, blogueiros de transporte, blogueiros do setor metroviário, usuários formadores de opinião, usuários influentes e clientes que estavam insatisfeitos por algum motivo. Fizemos uma série de palestras. As palestras são dadas pelos gerentes dos projetos para falar sobre a operação do metrô, sobre planejamento de transporte; mostrar o centro de controle, a manutenção ou, ainda, explicar os principais problemas e demonstrar como estamos resolvendo.
Já tivemos ações de correções que surgiram por parte de sugestões desses clientes. Depois que começamos essas ações, tivemos uma redução de 85% de mensagens negativas na rede. São conteúdos complexos que a gente não tem como trabalhar nos canais de comunicação convencionais.
Nada melhor do que você partir do online para o off line. Dar oportunidade para que o cliente veja que existem pessoas que estão trabalhando naquela reclamação que ele tem. Ele sai daqui satisfeito, com uma outra visão do metrô. Já fizemos quatro turmas, com grande sucesso. A gente mantém vínculo com esse pessoal.
Que tipo de mudanças o metrô realizou em função dessas sugestões?
Recebemos, por exemplo, reclamação de uma pessoa que tinha uma dificuldade de embarque, no horário de pico, em uma determinada estação, porque ela embarcava com a filha que tinha um tipo de deficiência. Com a equipe de operação, nós criamos um embarque especial para os clientes dessa estação em determinado horário, para resolver o problema.
Recebemos também sugestões de acesso, de operações especiais. Alguma coisa nesse sentido, mais simples, que conseguimos resolver e é o relato real da vida do cliente.
Antes, quando recebíamos reclamações sobre alguma ocorrência no sistema, um ar condicionado que não estava funcionando, era difícil até descobrir onde estava o problema. Passamos a pedir, não só àqueles que nos visitavam, mas, a pedir nas redes, que as pessoas informassem o número do carro, a localização mais aproximada, para que pudéssemos resolver.
Hoje, grande parte das reclamações ou sugestões já vem com essas informações. Coisas que a manutenção, ás vezes, só veria durante a madrugada. Mas aí, a partir do momento em que a gente identificou, enviamos um aviso para a manutenção. Se for uma coisa crítica, o metrô consegue fazer um reparo durante a operação. Se não, a manutenção vai colocar na grade de reparo à noite. Com a ajuda do cliente, conseguimos agilidade no processo de manutenção.
Como é esse fluxo interno?
A equipe de monitoramento, assim que percebe um evento, notifica o gestor responsável, que tem um prazo para responder. No Twitter, a gente chegou, no início do projeto, a ter um tempo de resposta médio de até 8 horas. O que pode ser considerado bem rápido, para uma empresa do porte do Metrô. Isso é tempo médio. A maioria das respostas é atendida em cerca de 2 horas depois de a mensagem ser identificada. A gente sempre busca ficar nesse nível. Quando não temos a resposta, avisamos ao cliente – até para direcioná-lo para outro canal, dependendo da complexidade da pergunta.
Quantas interações vocês realizam por mês?
Não temos um levantamento neste sentido, porque notamos que não há uma linearidade. Depende muito dos problemas operacionais, dos eventos na cidade. Isso acontece aqui no Rio, por exemplo, no dia em que chove muito e existem alagamentos. No metrô não temos esse problema, mas há sempre aqueles que fazem esse tipo de questionamento. Nesses dias, temos um número de interações maior porque falamos com todo mundo que fica levantando dúvida ou alimentando esse tipo de questionamento. Temos meses em que a interação é fora do normal, dependendo do que aconteça.
Nos meses de operação normal, a interação tende a ser mais baixa, até porque as pessoas não têm muito que falar do metrô, exceto as menções positivas, elogiando o trabalho ou algum tipo de serviço que a gente oferece. Recebemos muitas menções positivas também.
Vocês já estão há três anos nas redes sociais. Nesse período, vocês já fizeram alguma pesquisa de satisfação para saber qual a avaliação dos usuários sobre esses serviços?
Pesquisamos sobre o conhecimento do canal. Quando começamos, fizemos a pesquisa para saber quais canais as pessoas conheciam do metrô. As redes sociais apareciam com um índice muito baixo. Hoje, elas aparecem em segundo lugar, posicionadas sempre atrás do 0800. O segredo é ter conteúdo relevante. As pessoas não querem ficar só recebendo promoções. Elas querem o serviço. O segredo é exatamente esse: conteúdo relevante, informação diferenciada e a prestação de serviço.
Fonte: Agência CNT
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Midias Sociais
Título da postagemCerca de 1 em cada 4 consumidores compraram por influência de recomendações de amigos na rede social
62% dos consumidores afirmam ter lido comentários de amigos no Facebook sobre produtos que compraram, enquanto três quartos clicaram no link do comentário que falava sobre a mercadoria. Uma vez que no site do varejista, 53% compraram o item que acabaram de conhecer através do comentário de seu amigo.
Quando compartilham, consumidores querem que amigos usufruam da mesma oferta
Dentre os principais motivos para compartilhar mercadorias de varejistas na rede social, a possibilidade de seus amigos comprarem o mesmo produto ou terem acesso a mesma promoção foi a mais citada (41%). Cerca de um quarto afirmam que eles queriam dividir as razões pelas quais escolheram o produto. Entretanto, os comentários que mais interessaram seus amigos / leitores foram aqueles que detalharam as razões que levaram a escolher determinado produto (43%), além dos que ofereciam descontos ou ofertas (41%).
Varejistas devem se comprometer com o social commerce
Existem grandes oportunidades para varejistas dispostos a “socializar” sua plataforma de e-commerce, sugere o relatório. De fato, mais de 3 em cada 5 pessoas responderam que era possível permanecer e fazer compras em um site de comércio se as atividades de seus amigos fossem mostradas neste ambiente. Além disso, 57% estão dispostos a comprar de e-varejistas se eles pudessem ver uma lista mostrando as mercadorias que seus amigos estão comprando.
Outros dados importantes
Um dos principais entraves citados pelos entrevistados ao compartilhar suas compras no Facebook é a crença que esta é uma atividade trivial, pois eles não gostariam que seus amigos pensassem que eles estão impondo algum produto. De fato, quase três quartos dos entrevistados disseram que são mais a favor de compartilhar se essas informações fossem mantidas no site do varejista e não fossem replicadas no feed de sua página do Facebook.
O beneficio mais citado por consumidores em relação à integração de recursos de comércio social em plataformas de e-commerce foi a oportunidade de visualizar o que seus amigos tinham comprado, o que tornaria possível saber a quem pedir uma opinião. Além disso, cerca de um quarto afirmam que confiaria mais em sites que oferecem este recurso.
48% dos entrevistados disseram que os comentários de amigos compartilhados no Facebook foram extremamente ou muito úteis quando eles estavam procurando por um produto durante o processo de compra, mas atrás quando comparados aos que afirmaram o mesmo para suas pesquisas na página de busca do Google (49%).
Já pensou em trabalhar como analista de mídias sociais?
As mídias sociais têm desempenhado um papel importante nas empresas. Elas permitem a divulgação de produtos e marcas, a interação com clientes e a descoberta de soluções para o crescimento dos negócios. O assunto é tão relevante que, no ranking da revista Forbes, por exemplo, as 100 maiores empresas do mundo têm um departamento de mídia social, separado dos departamentos de marketing e de marketing digital. Quem atua diretamente nessa área é o analista de mídias sociais, responsável pelo planejamento estratégico da empresa nas redes sociais.
“As funções do analista são monitorar as redes sociais, pensar em estratégias para a divulgação dos produtos e ficar atento aos acontecimentos da internet para tentar inserir a empresa em diversos contextos”, afirma Luísa Severo, gerente de Recursos Humanos da Gimba, empresa distribuidora de materiais de escritório e suprimentos de informática, descartáveis e higiene que, desde o ano passado, tem um departamento dedicado ao assunto.
Perfil ideal - Como a profissão de analista de mídias sociais é razoavelmente nova no país, ela ainda não tem uma graduação específica. Profissionais de Jornalismo, Marketing, Publicidade e Propaganda e cursos correlatos são os mais contratados para a área. “Quem quer seguir esse caminho pode fazer um curso de especialização ou até pós-graduação na área”, afirma Luísa.
Para ocupar o cargo exige-se muito mais do que familiaridade com redes sociais. O profissional precisa ser bem informado, antenado, autodidata, auto-gerenciável e ainda ter espírito de liderança. Além disso, claro, é preciso mandar bem no português para não queimar a imagem da empresa assaltando as regras da gramática. “A gestão das redes sociais é dinâmica, e o profissional desempenha um papel ágil e de confiança, que geralmente não tem supervisão de um gestor”, diz a gerente de RH da Gimba.
Seleção de impacto – A seleção para cargos de analista de mídias sociais também foge um pouco do comum. Para trabalhar na Criax, agência de comunicação organizacional, por exemplo, o candidato deve mostrar que seu interesse pelas redes sociais ultrapassa os limites da área de atuação no setor. “Nos processos seletivos sempre perguntamos como o Facebook impacta na vida do profissional. Também pedimos que ele cite uma publicação sua que tenha alcançado boa repercussão na internet,” afirma Fabio Stefanini Jor, diretor da Criax. “Dessa maneira é possível entender se o profissional é um usuário ativo das redes.” O mais importante, segundo Fábio, é estar conectado com o mundo. “Não procuramos um especialista em comunicação que tenha cursos na área.”
Crescendo na profissão – Foi o caso de Rodrigo Zapelli, 30 anos, por exemplo, não tinha qualquer curso na área quando conseguiu um estágio na Boo-Box, empresa de tecnologia de publicidade e mídias sociais. Formado em Comunicação Mercadológica, Rodrigo fez da experiência do estágio um treinamento para crescer no cargo de analista de mídias sociais. “Consegui conquistar espaço no mercado de trabalho apenas com experiência profissional e interesse pelo cargo”, diz ele.
Atualmente, Rodrigo é coordenador de Social Media Marketing da Lattitud, agência do Grupo Havas, e gerencia uma equipe de analistas de mídias sociais. “A minha função no cargo é auxiliar os analistas no monitoramento de informações veiculadas sobre os nossos clientes nas mídias e partir dessa busca elaborar um planejamento estratégico das empresas nas redes sociais”, afirma Rodrigo.
Segundo ele, muito mais do que ter formação em comunicação ou cursos extracurriculares na área, o profissional que deseja ocupar o cargo deve entender o que move os usuários. “Para fazer carreira na área é preciso saber lidar com as pessoas, trocar informações com elas e compreender por que elas usam as redes sociais”.
“É possível se desenvolver na área e ser bem pago para isso”, diz ele. Segundo Rodrigo, a média salarial dessa área varia entre R$ 1,5 mil para analistas juniores a R$ 5 mil para profissionais com mais experiência.
Carreira promissora – Outro exemplo é o de Bianca Toniol, de 27 anos, formada em Rádio e TV, que encontrou no cargo de analista de mídias socais a oportunidade de fazer o que gosta. “Como sempre me interessei pela área de Comunicação Empresarial e gosto muito de mexer nas redes sociais, fiz cursos de educação executiva de redes sociais e de marketing com ênfase em mídias sociais para ocupar o cargo”, afirma ela.
A analista trabalha na Eletrônica Santana, loja especializada em produtos eletrônicos, e conta que a rotina na área é surpreendente. “Sou responsável pelas contas da companhia no Facebook, Twitter, Youtube e Foursquare”, diz ela. Só o perfil do Twitter tem quase 5 mil seguidores. No Facebook, são mais de 6,5 mil. “Para gerenciar os perfis é preciso fazer um planejamento, mas nem sempre ele é seguido, pois toda vez que um novo tema é muito comentado nas redes sociais é preciso aproveitar a oportunidade para divulgar a sua empresa”.
Como falta mão de obra especializada para o cargo, as empresas oferecem boas remunerações para quem desejar ser um analista de mídias sociais. “Minha remuneração fica na faixa dos R$ 2 500. Acredito que ganho mais atuando nesse cargo do que se estivesse trabalhando na minha área de formação.”
Segundo Bianca, quem investir na formação e estiver sempre atento às tendências do mercado na área pode ter uma carreira promissora no cargo. “Para ser um analista de mídias sociais você não precisa ter um perfil pessoal popular, nem ter muitos seguidores ou amigos. O importante é ficar ligado em tudo que acontece nessas redes, saber usá-las corretamente e fazer cursos extracurriculares sobre o tema”.
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Profissionais querem redes sociais no trabalho. O que fazer?
Mais e mais profissionais elegem suas ferramentas favoritas de redes sociais para usar no ambiente corporativo como forma de ampliar a produtividade. Os executivos de TI não têm outra escolha: eles precisam encontrar, rapidamente, formas de gerir esse universo.
O número de usuários de redes sociais é enorme e continua crescendo. O Facebook reúne 850 milhões de usuários em todo o mundo; o Twitter afirma contar com mais de 140 milhões de usuários ativos, e a Google aponta que em janeiro a rede social, o Google +, alcançou 90 milhões de pessoas menos de um ano depois do seu lançamento.
Nos últimos anos, os funcionários têm cada vez mais utilizado ferramentas como microblogs, como o Twitter, para se comunicar com colegas e parceiros de negócios, ou o Facebook e o Foursquare para manter os colegas atualizados sobre o seu paradeiro durante viagens de negócios.
"Há uma experiência social que está acontecendo na vida pessoal e que será refletida na forma como as pessoas trabalham", observa Peter Hirst, diretor-executivo de educação executiva do MIT Sloan School of Management. Para endereçar essas questões, a instituição de ensino, localizada nos Estados Unidos, lançou um programa-piloto de colaboração que utiliza a plataforma Engage AvayaLive da Avaya.
Outros executivos de TI também têm tomado conhecimento da tendência, e muitos estão trabalhando duro para encontrar e implementar formas de controlar a tecnologia e como ela é usada.
"É muito difícil para nós administrar a evolução da tecnologia", afirma David Nettles, diretor de arquitetura de TI e conformidade da Rayonier, empresa de produtos florestais baseada na Flórida.
"No começo, nós dizemos ‘você não pode enviar mensagens no Facebook, enquanto está no trabalho’ e eles simplesmente usam o smartphone para fazê-lo", diz Nettles. "Pensar que é possível detê-los é um pouco ingênuo.”
Nettles conta que a Rayonier está aplicando gradualmente um plano de colaboração corporativa social, preparando o terreno para redes sociais, com o Microsoft SharePoint e o Google Apps, baseado em nuvem.
Analistas do mercado observam que qualquer estratégia relacionada a redes sociais corporativas deve incluir suporte para dispositivos móveis, e os tradicionais sistemas desktop e laptop.
"Nosso trabalho é proporcionar o acesso a informações e recursos mais rapidamente", afirma Angela Yochem, diretora de tecnologia da empresa farmacêutica AstraZeneca. "Se isso significa fornecer acesso à comunicação por meio de dispositivos móveis de qualquer tipo ou um desktop ou laptop, queremos ser capazes de fornecer."
Angela acrescenta que ela descobriu que os usuários tendem a ficar frustrados se não puderem usar suas redes sociais, quando e como quiserem.
Dan Olds, analista no Gabriel Consulting Group, observa que o movimento para uso corporativo de ferramentas de redes sociais é simplesmente mais um passo no processo de adoção da tecnologia. "É preciso responder, fornecendo as ferramentas que os negócios necessitam para fomentar a colaboração desejada", assinala.
Olds explica que antes da adoção generalizada de ferramentas de redes sociais [por funcionários novos ou veteranos] os gerentes de TI foram desafiados a criar planos de colaboração. Hoje, prossegue Olds, “a tarefa é um pouco mais fácil porque as pessoas de negócios podem agora dizer que precisam de um recurso específico como Twitter, Facebook e Google+”, completa.
- Fonte: ComputerWorld
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Marketing no Facebook potencializa negócios no e-commerce
A explosão das mídias sociais e as possibilidades de negócios que ela traz são hoje grande foco de atenção dos empresários e empreendedores. Se bem utilizadas, as ferramentas de marketing do Facebook podem alavancar negócios em lojas virtuais. Mas para utilizar bem as mídias sociais, é importante primeiro entendê-la do ponto de vista de negócios. As redes sociais são o que chamamos de Canais de Relacionamento e, embora possam gerar vendas, não são canais de vendas. Isso em termos práticos indica que a sua forma de usar este canal precisa ser diferente da forma pela qual você faz um anúncio em um canal de vendas.
O “tom” da conversa/campanha de mídias sociais é fundamental para o sucesso do negócio. Este “tom” precisa ser mais parecido com aquele que você usaria se fosse a um encontro com o seu consumidor. As ações de marketing nas redes sociais por sua vez precisam incorporar este “tom” além de serem criativas e visualmente bem trabalhadas. Não há receita pronta de bolo, o seu marketing depende do seu público e do seu negócio. Cada loja virtual apresenta características tão específicas que as ações de marketing devem ser adequadas a cada uma.
No entanto, hoje em dia, não dá para não estar nas redes sociais. Por isso, uma boa forma de começar a promover o seu e-commerce no Facebook é abrir uma Fanpage e desenvolver um projeto editorial que possa fidelizar o seu consumidor. A Fanpage possibilita a construção de um mailing de pessoas interessadas no seu produto/serviço. Depois, usando a sua página, o ideal é fazer seu marketing com inovação e interação, lembrando que não adianta fazer uma ação única, é preciso que sua página seja ativada continuamente, para que possa aumentar o número de fãs e, consequentemente, a visibilidade de suas ações. O Facebook oferece boas ferramentas para um trabalho de relacionamento e foca no desenvolvimento de soluções que tragam mais resultados de negócios para as empresas.
Um bom exemplo disso, são as ferramentas de marketing anunciadas durante a Facebook Marketing Conference no início de março. As novas ferramentas prometem aumentar negócios corporativos. Estamos falando da Linha do Tempo, que melhora a visualização de eventos, aplicativos e fotos, do Gerador de Alcance, que potencializa o alcance aos fãs, e do Facebook Premium, ferramenta para proporcionar mais engajamento e melhor fixação de patrocínios feitos nas barras do canto direito do que anteriormente.
Para quem já possui Fanpage, a Linha do Tempo é uma mudança obrigatória até o dia 30 de março. A empresa deve alterar sua página, caso contrário, o Facebook fará as mudanças automaticamente e, o resultado pode não estar de acordo com as necessidades do negócio. Por isso, se já tem uma Fanpage, aqui estão algumas sugestões. O layout da Linha do Tempo inclui a foto de capa, com uma foto menor (ou logo) no canto inferior esquerdo. A foto de capa é um espaço para expressar a identidade da marca, não um local para divulga r contato ou informações de compra. A barra de Linha do Tempo corre pela parte direita da página. Fotos, eventos e aplicativos serão mais facilmente encontrados logo abaixo da foto de capa.
Já o Gerador de Alcance é uma ferramenta que vai interessar mais aos anunciantes da rede, ou seja, para o marketing de mídias sociais. Segundo o Facebook, garante o alcance 75% dos seus fãs todos os meses e aproximadamente 50% deles toda semana. De acordo com a equipe, normalmente, um post de uma marca só alcança 16% dos fãs. Com esta ferramenta, os fãs passam a ver uma mensagem como uma história patrocinada do lado direito de sua página, em seus históricos recentes em desktop ou plataformas móveis.
A terceira novidade é o Facebook Premium, que permite às marcas posicionarem anúncios patrocinados em locais impactantes. De acordo com o Facebook, os anúncios Premium e as histórias patrocinadas na barra do lado direito engajam 40% mais e fixam 80% mais do que as opções antigas. Para alguém que não está conectado à marca, a história aparecerá como um anúncio na home page. Para um fã da página, a história aparecerá como uma história patrocinada no canto direito e pode também aparecer nas histórias recentes. Para os fãs, além de aparecer nas histórias recentes e na barra do canto direito, o anúncio também pode aparecer no log-out.
Todos estes novos mecanismos já estão disponíveis no Facebook e podem beneficiar os empresários que usam as redes sociais para alavancar seu comércio eletrônico. Se tiver em mente que o objetivo das mídias sociais é disseminar conteúdo e realizar o compartilhamento de opiniões, ideias, experiências e perspectivas, está no caminho certo para criar uma campanhas de sucesso nas mídias sociais.
Thiago Sarraf, é CEO da Pukis, agência digital especializada em e-commerce com foco em resultados e líder da área de e-commerce da Associação Paulista das Agências Digitais.
Mídias sociais no mercado imobiliário
As mídias sociais devem ser encaradas pelo corretor de imóveis como uma extensão do seu próprio cotidiano
As mídias sociais viraram parada obrigatória dos profissionais que querem se aproximar de seu público e consolidar a marca. Mas é o uso correto e estratégico das ferramentas que diferenciam os resultados obtidos. Quais são as boas práticas nas mídias sociais? Conversamos sobre o assunto com o consultor de mídias sociais da Construtora Tecnisa, Israel Scussel Degásperi.
Degásperi, que é publicitário e especialista em Novas Mídias, Rádio e TV, é presença confirmada no evento Corretor Global, edição Goiânia, que ocorrerá no dia 12 de abril, na sede do CRECI-GO, no qual abordará dicas de utilização das mídias sociais no mercado imobiliário.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do site www.corretorglobal.com.br .
O Corretor Global conta com apoio do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), apoio Internacional NAR, e patrocínio global do CIMI e IV Enbraci. O evento tem apoio institucional do CRECI-GO; e apoiadores de mídia VivaReal, Imobex, Suprisoft, Laguna e Bauler, Edvaldo Correa, Marketingimob, Canal do Crédito, ImóvelClass, Vista, Sistema Immobile, SOS Consultor, Central Estratégica e Web Corretores
Que informações são fundamentais em um perfil nas redes sociais?
Israel Degásperi- Toda empresa deve entrar nas mídias sociais com um objetivo bem definido. E todas as informações que compõem este objetivo devem ser deixadas claras no perfil. Por exemplo, o horário de atendimento é fundamental. Algumas pessoas não possuem smartphone para estar online o tempo todo. Isto não é um problema se você definir que estará disponível das 09h as 20h, por exemplo. Além de link para seu site ou blog, cidade e estado e uma breve descrição do seu produto ou serviço. As formas de contato, são ao meu ver, o mais importante.
Constantemente, observamos perfis que integram informações, fotografias da vida pessoal e profissional. Qual deve ser a postura do corretor de imóveis nesse caso? É aconselhável uma integração de perfil pessoal e profissional?
Israel- Esta é uma situação bem delicada, e que todo mundo sempre tem dúvidas. É possível conciliar perfis profissionais com pessoais, mas com muito cuidado. Preserve-se e tenha bom senso. Esta também é uma informação que o corretor de imóveis pode deixar claro em sua bio, complementando a resposta anterior. Imagine que colocar uma foto sem camiseta no twitter será a mesma coisa que visitar um decorado com um cliente sem camisa.
Tenha sempre em mente que um vídeo ou uma imagem constrangedora ficam para sempre na internet e ainda corre o risco de um amigo passar para outro e assim por diante. Quando o profissional se dá conta, chega na sua empresa ou até mesmo no seu chefe ou naquele cliente que você está prestes a concretizar uma venda.
Se por acaso achar que terá dificuldade em conciliar, defina as mídias sociais que você vai atuar profissionalmente, como Twitter, Linkedin e Redimob, por exemplo, Orkut e Facebook para postar assuntos pessoais e se relacionar com seus amigos.
Convidar outros amigos e profissionais para fazer parte da sua rede é o primeiro passo para estabelecer uma comunicação de qualidade. O que deve ser levado em conta na hora de convidar outros profissionais para fazer parte da sua rede de relacionamento?
Israel- O networking é fundamental e essencial para qualquer profissional. Mas a educação vem acima de tudo. Envie um email com uma breve descrição de quem você é e qual o objetivo de estar adicionando tal pessoa. Diga onde se conheceram para facilitar a lembrança. Se não conhece o profissional que estiver adicionando, deixe isso claro e procure conversar com a pessoa antes de ficar enviando milhões de emails. É importante conhecer um pouco da etiqueta digital para não cometer gafes e ser considerado um chato. Evite sempre excesso de mensagens e enviar somente divulgação do seu trabalho sem nunca manter outro contato mais cordial. Nunca use mais de uma cor no texto do email, se quiser destacar algo importante, coloque em negrito ou sublinhado. Saiba que se enviar um texto todo com letras maiúsculas, o leitor entenderá que você estará gritando. Preste atenção também nas palavras utilizadas no título do email para não serem consideradas spam. Outra dica importante é preservar os emails de seus clientes. Quando for enviar um email para várias pessoas, coloque em cópia oculta os demais endereços.
Para o corretor de imóveis ou empresa que busca ser reconhecido no setor, o que é recomendado para estabelecer uma comunicação de qualidade nas redes sociais?
Leia também:
- Notinha sobre mídias sociais X empresas - http://ow.ly/8MqtC
- A aplicação da logística reversa no e-commerce - http://ow.ly/8yQU8
- A aplicação da logística reversa no e-commerce - http://ow.ly/8yQU8
- Formação de Analista de Comércio Eletrônico (Curso de E-Commerce) - http://ow.ly/9MOEz
Israel- As redes sociais devem ser encaradas por qualquer profissional como uma extensão do seu próprio cotidiano. O que é ser um bom corretor offline? A mesma coisa será no Online, não existe mais esta separação de On e Off.
Portanto, encare as redes sociais como um complemento de suas atividades diárias. Esteja sempre bem informado, no seu mercado e em conhecimentos gerais. Compartilhe artigos que ajudem outros profissionais a se qualificarem, apresente pessoas interessantes para seus amigos ou clientes, coloque-se à disposição para ajudar, quando for necessário.
Para empresas, o conteúdo é ainda mais importante, intercale o conteúdo institucional com o contéudo que orbita em volta dos interesses do seu público. Fique atento, procure usar uma proporção de 60% de conteúdo sobre o universo do seu cliente para 40% do institucional. Há quem use a proporção de 80% de conteúdo e apenas 20% para o famoso jabá.
Você pensou em mídias sociais hoje?
As mídias sociais sem sombra de dúvidas fazem parte das maiores revoluções em toda a história do mundo. Pórem, muitas empresas ainda não sabem como utiliza-lás a favor do marketing.
O profissional ao desenvolver um planejamento de marketing estratégico para sua campanha, visa um único objetivo, o sucesso!!! Para que esse sucesso ocorra o publicitário realiza diversas compras de mídia em jornais, revistas, rádio e televisão. Essas ações são primordiais sem sombra de dúvidas, porém temos que olhar para um outro cenário, o crescimento da internet no Brasil, o fácil acesso a notbooks e celulares pelas classes A, B e C, esse fenômeno chamado "globalização" é a causa maior de novos departamentos e estratégias e o surgimento do agora famoso marketing digital.
Agora pessoas do mundo inteiro estão conectadas, as informações se propagam em um velocidade monstruosa e o consumidor está mais inteligente. Essa evolução causou uma mudança no comportamento do consumidor e a internet é a principal ferramenta para gerar confiança e laço com o público.
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Agora pessoas do mundo inteiro estão conectadas, as informações se propagam em um velocidade monstruosa e o consumidor está mais inteligente. Essa evolução causou uma mudança no comportamento do consumidor e a internet é a principal ferramenta para gerar confiança e laço com o público.
Para que essa comunicação ocorra é preciso que as empresas visualizem a importância do Marketing Digital, saibam quais redes sociais existem, quais redes o seu público frequenta e principalmente o que ele espera de você.
A maneira mais rápida de entrar nesse cenário é começar a criar contas no Facebook, Youtube, Twitter, Orkut... e entender o processo, olhar empresas que tenha um bom número de seguidores e usar como "case", deixe as ondas levarem o seu barco e com certeza uma grande ilha de sucesso será encontrada.
A maneira mais rápida de entrar nesse cenário é começar a criar contas no Facebook, Youtube, Twitter, Orkut... e entender o processo, olhar empresas que tenha um bom número de seguidores e usar como "case", deixe as ondas levarem o seu barco e com certeza uma grande ilha de sucesso será encontrada.
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- A aplicação da logística reversa no e-commerce - http://ow.ly/8yQU8
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- Formação de Analista de Comércio Eletrônico (Curso de E-Commerce) - http://ow.ly/9MOEz
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