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Google promete punir sites de má reputação no e-commerce

Algoritmo levará em consideração a origem da menção à empresa e, se for negativa, penalizará a nota atribuída à URL com o conteúdo.

O Google aprimorou o algoritmo de buscas e de ranqueamento, responsável por elencar os sites mais relevantes de acordo com o termo buscado em seu campo de buscas. A medida acontece logo depois de uma matéria publicada no jornal norte-americano The New York Times, em que é levantada a questão sobre a influência de menções negativas sobre empresas, que podem ajudar marcas a permanecerem em posições privilegiadas entre os resultados de busca.

Em um post publicado no blog da companhia, a Google se diz horrorizada com o relato do consumidor e afirma ter reunido imediatamente uma equipe para dar alterar o algoritmo que permite esse tipo de contribuição, favorável a aumentar o PageRank (um score próprio do Google). A nova função do algoritmo levará em consideração a origem da menção à empresa e , se for negativa, penalizará a nota atribuída à URL com o conteúdo.

O estopim foi a publicação do relato de Clarabell Rodiguez. Ela adquiriu um par de óculos da marca Lafont no site decormyeyes.com. Ao clicar em "comprar", Clarebelle foi condenada a penar no inferno dos consumidores insatisfeitos. O item que queria adquirir havia acabado no estoque da empresa, que se recusava a restituir o dinheiro gasto pela cliente. Ao, finalmente, receber os óculos, Clarabelle percebeu tratar-se de uma imitação; o produto era, na falta de termo mais preciso, falso. A cliente entrou em contato com a loja e foi ameaçada.

O caso foi mais longe e envolveu a companhia de cartão de crédito, para onde o proprietário da loja, de nome Vitoly Borker, ou um de seus amigos, telefonou para, em nome de Clarabelle, informar que a questão havia sido resolvida.

Assim que Borker se deu conta de que teria posições cada vez melhores nas páginas de resultados do Google, mesmo que fossem fruto de reclamações contra sua empresa, deu início a uma campanha de mau atendimento. O único fator que Vitoly parece respeitar são as empresa de cartão de crédito. Se as queixas forem muitas, ele pode ter sua licença de funcionamento com cartões cassada.

Bom, a Google voltou ao assunto e informa que, de agora em diante, golpistas deixarão de ter um lugar ao sol no buscador, sem dar detalhes sobre como irá combater a proliferação de empresas desonestas.

A lição que fica dessa história é: verifique a reputação das lojas online antes de lhes confiar seu dinheiro em troca de produtos que podem não existir. Sites como eBay e a Amazon classificam os vendedores no próprio site, o que torna a identificação de possíveis armadilhas mais fácil. Mas existem outros sites dedicados a informar sobre a reputação de comércios virtuais. Entre esses estão o ResellerRatings e o Ripoff Report.

(Sarah Jacobsson Purewal)

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