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a entrada da Amazon no Brasil provocará transformações importantes


Diversos fatores devem ser considerados para uma estimativa adequada ao movimento do mercado brasileiro de comércio eletrônico, como a chegada ou expansão de grandes varejistas eletrônicos mundiais em nosso país.
Com certeza a entrada da Amazon no Brasil provocará transformações importantes. Nas categorias em que se posicionar, deslocará parte das compras realizadas atualmente pelos varejistas já estabelecidos, mas certamente criará nova demanda, especialmente por sua capacidade de captar clientes do varejo tradicional. Por outro lado, o WalMart.com, que tem a vantagem de já estar operando no Brasil, deverá trazer para nosso mercado grande parte dos sofisticados recursos que estão sendo desenvolvidos pelo WalMart Labs, o que também contribuirá para alavancar de forma importante o comércio eletrônico brasileiro, especialmente convertendo compradores tradicionais das lojas físicas em compradores no mundo virtual.
Como decorrência, os atuais grandes varejistas eletrônicos brasileiros deverão reagir com campanhas mais intensas junto aos seus clientes e buscando novos clientes no comércio tradicional.
Novos players assumirão o papel de “e-hubs”, isto é, agentes intermediários concentradores de ofertantes e clientes, especialmente para atender empresas de pequeno e médio porte, incorporando lojas web, sistemas de informações, logística, relacionamento com mercado e operações de lojas virtuais e shoppings virtuais.
Com tais facilidades, os pequenos e médios varejistas tradicionais terão um grande estímulo para operar nos mercados eletrônicos.
Outro vetor de transformação está no uso dos múltiplos canais: web, mobile, TV interativa, shop-roaming (uso de mobile em lojas físicas), com enorme poder de alavancar vendas eletrônicas.
O Brasil já é o 5º maior mercado para celular e internet no mundo. 78% da população já tem um telefone celular, e a penetração de smartphones vem crescendo rapidamente. Segundo o IDC, as vendas de smartphones no Brasil devem crescer 73% este ano, após o patamar recorde de 8,9 milhões de unidades comercializadas em 2011. Em 2012 deverão ser vendidas cerca de 15,4 milhões de unidades o que fará a penetração de smartphones no país ultrapassar 25%.
Isto, sem falar nas transformações de maior impacto que, segundo especialistas, podem levar o comércio eletrônico a mais de 20%, ou mesmo chegando a 30% do varejo total, em alguns anos. Sem dúvida vivemos um momento de aquecimento do varejo virtual no Brasil e as empresas que entenderem o movimento desse mercado gerarão grande capacidade de crescimento e imensas oportunidades de expansão.
Fonte: Blog do E-Commerce

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