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A aceitação do e-commerce, dispositivos móveis e de mídia social continua aumentando

Os varejistas precisarão passar por uma grande revisão na forma de atuação nos próximos anos para se adequarem ao canal digital e ao perfil de compra dos consumidores, que se transforma a cada dia. A conclusão é de dois estudos realizados pela IBM.

O primeiro deles, intitulado “Winning over the Empowered Consumers”, conduzido com 28 mil consumidores de 15 países, incluindo 1,8 mil brasileiros, apontou que as pessoas estão cada vez mais dispostas a revelar informações pessoais aos seus grupos favoritos de varejo em busca de uma experiência de consumo mais personalizada e eficiente.

De acordo com o levantamento, entre os brasileiros, 55% estão dispostas a passar dados demográficos básicos e 41% concordam em divulgar informações sobre seu estilo de vida. Já 50% dos entrevistados não gostam de informar dados que permitam a localização e 45% não aceitam passar o número de documentos pessoais, como RG e CPF.

O estudo também apontou que os consumidores querem usar cada vez mais dispositivos para pesquisar e realizar compras. Mais de 50% dos brasileiros preferem comprar em sites, pois acreditam que possuem mais variedade e oferecem preços menores, e 87% gostariam de usar aparelhos móveis para pagar por produtos e serviços.
 
Já em relação aos resultados do segundo estudo, chamado “Collective Intelligence – Capitalizing on the crowd”, a IBM aponta que alguns caminhos devem ser seguidos para lidar com a complexidade dos múltiplos canais de vendas. Entre eles, a inteligência coletiva, modelo que tem como objetivo explorar com maior precisão e eficiência o conhecimento distribuído dentro e fora da organização.

Os dados deste levantamento indicam ainda que a aceitação do e-commerce, dispositivos móveis e de mídia social continua aumentando. “Para acompanhar essa rápida mudança no perfil do consumidor, melhorar os produtos e a experiência de compra, os varejistas precisarão monitorar de perto os canais preferidos dos clientes e ter uma visão 360º dos produtos, do posicionamento dos concorrentes e da marca no mercado, algo possível por meio da correta utilização de ferramentas de inteligência analítica”, afirma João Pissutto, líder da consultoria da IBM Brasil para o setor de distribuição.

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