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Mídias sociais contribuem para expansão dos negócios

Com a ampliação da oferta de redes sociais torna-se maior o leque de opções de mídias digitais aos empresários. Sem pagar nada para utiliza-las, elas se transformam em importantes ferramentas de divulgação do produto e de expansão dos negócios.

Entretanto, segundo pesquisa recente divulgada pela Associação Comercial de São Paulo, apenas 17% das organizações entrevistadas implantaram estratégias de comunicação em redes como Orkut, Facebook e Twitter.

O mesmo levantamento apontou, ainda, que as companhias do ramo financeiro são as que mais se utilizam das redes sociais: 26% delas estão presentes na rede para manter contato com clientes e divulgar as atividades da empresa frente ao competitivo mercado de ações. Logo depois aparecem as companhias de serviços (21%), de comércio atacadista (17%) e a indústria (15%).

Para adentrar ao mundo das mídias sociais, no entanto, é preciso, em primeiro lugar, tratar os canais disponíveis como canais de comunicação, aponta Marcelo Vitorino, estrategista de comunicação digital da Talk Interactive, empresa especializada em relacionamento digital. "É necessário estabelecer um padrão de atualização das informações, por exemplo, toda segunda e quinta, pois o leitor se acostuma com isso. Se for um blog, tem de se definir se ele será escrito na primeira ou terceira pessoa", elenca Vitorino.

Segundo o estrategista, o empreendedor tem de ter claro o motivo pelo qual optou por esses canais. Se o objetivo for expor produtos e interagir com clientes, ok. Agora, se quiser falar com o cliente, ou seja, divulgar uma informação, um anúncio em mídia tradicional, como um jornal, é a melhor opção.

Outro ponto que precisa estar claro é quem vai cuidar disso. "É essencial ter uma equipe que cuide só disso, e não deixar na mão do estagiário. Esse meio de comunicação, se não levado a sério, não tem o mesmo alcance."

Para Vitorino, o trabalho focado e eficaz só é possível se houver uma pessoa cuidando do conteúdo, o que inclui vídeos, áudios e fotos, duas para interagir com usuários - que precisam dar uma resposta em até 24 horas - e outra para rastrear tudo o que sai na internet sobre a empresa.

Há quem prefira contratar uma empresa para fazer isso, o que tem um preço um tanto salgado. Somente para criar um blog corporativo, custa R$ 15 mil, mais R$ 7.000 para atualiza-lo.

Para os pequenos empresários, há a opção de um blog de R$ 10 mil, mais R$ 3.000 de suporte. Para realizar o monitoramento, os preços são maiores.

Quanto a Twitter, Orkut, Facebook, Flickr e You Tube, é válido utilizar, mas é preciso ter estratégia de ação e cuidado para não gerar efeito contrário à empresa, caso não haja acompanhamento diário.

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