Quem entra pela primeira vez numa loja colaborativa pode não entender como aquilo funciona. Afinal, ali não é vendido apenas uma marca ou tipo de produto. Para não se perder e achar que tudo é uma coisa só, basta prestar atenção nos limites e no visual de cada espaço, pois os proprietários sempre dão um jeito de diferenciar-se do vizinho.

Numa delas, localizada na Avenida Paulista, em São Paulo, o cliente encontra desde bolsas, vestidos e bermudas até enfeites de geladeira. Tudo personalizado. Até porque pelo espaço pequeno que cada lojista tem direito não é possível ter um grande estoque. A saída encontrada por uma estilista, por exemplo, foi aceitar encomendas pela internet. Então, se alguém chega, gosta de uma saia, mas não tem no seu tamanho, pode enviar um e-mail com as medidas que ela faz.

A pioneira desse segmento, também localizada nas imediações da Paulista, possui um sistema rotativo que garante a troca constante de lojistas: quem aluga um espaço só consegue renovar o contrato, que é trimestral, se atingir a meta de vendas. Assim, é o público quem decide o que encontrar por lá, porque ao comprar, escolhe quem poderá vender.