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Comércio eletrônico deverá atingir R$ 1 bilhão em vendas neste Natal

Queda do dólar, deflação e parcelamento maior prometem esquentar as vendas pela internet

As vendas do comércio eletrônico brasileiro devem crescer 45% neste Natal, em relação às festas do ano passado, em valores nominais. O faturamento deve atingir R$ 1 bilhão, novo recorde.

A queda da moeda norte-americana deve aquecer ainda mais as vendas de produtos importadosl, como eletroeletrônicos, celulares, computadores, notebooks, minigames, tocadores de MP3 e TVs de LCD e plasma.

As previsões são da e-bit, a partir de pesquisa sobre intenção de compra realizada pelo Provar (Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração), em parceria com o Canal Varejo.

“A queda do dólar vai aliviar o peso das compras de Natal este ano. Muitos dos produtos natalinos são importados ou tem como base produtos eletrônicos e, por causa disso, os preços destes produtos irão colaborar com o aumento no faturamento”, afirma Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit.
A intenção de compras pela internet é de 85,5%, com estas preferências:

• Livros, CDs e DVDs: 47,7%
• Eletroeletrônicos: 32,7%
• Informática: 27,6%
• Telefonia e Celulares: 20,6%

Os preços dos produtos vendidos pela rede registraram, em média, deflação de 5,26%, segundo o índice e-flation entre os meses de julho e outubro.

Vale observar que quem compra pela web também pesquisa em lojas físicas. Em média, 40% dos consumidores em geral (todas as idades) pesquisam em lojas do varejo tradicional antes de adquirir um produto pela internet, de acordo com a pesquisa “Hábitos e Tendências de Consumo na internet” realizada no WebShoppers.

Outro fator que deve contribuir para o aquecimento das vendas virtuais são as políticas de crédito e parcelamento que se intensificam nessa época do ano, fazendo com que as compras de Natal se tornem ainda mais viáveis ao bolso do consumidor.

O ranking dos produtos mais vendidos pela web no Natal 2006:

• Títulos de CD, DVD e vídeo: 17%
• Eletrônicos: 15%
• Livros, revistas e jornais: 13%
• Telefonia celular: 9%
• Informática: 8%

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