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A vida do "e-consumidor" começa aos 50


Esqueça aquela idéia de que as pessoas acima dos 50 anos têm aversão "ao mouse". Essa realidade está mudando e, cada vez mais, os internautas nessa faixa etária perdem o medo de se aventurar pelas páginas da web e até de fazer compras por meio da rede mundial de computadores. É o que mostra o levantamento realizado periodicamente pela empresa paulista e-bit para monitorar o comércio eletrônico no Brasil. Nos primeiros seis meses do ano, 15% das compras online foram realizadas por "e-consumidores" de 50 a 64 anos. Os compradores acima dos 64 anos representam 2% das compras pela web. "Hoje, as empresas investem mais em segurança online. Isso tranqüiliza os usuários nessa faixa etária, que estão se familiarizando aos poucos com a internet e com o comércio eletrônico", declara Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit. Esse público dispõe de tempo e dinheiro para pesquisar e gastar na internet.


Segundo dados do Ibope, a maioria dos internautas com mais de 55 anos pertence às classes A e B, tem formação superior e até pós-graduação. "E as compras pela internet são uma ótima opção, sem que eles enfrentem o trânsito e a falta de segurança nas ruas, por exemplo", enumera Guasti. Por conta da inserção dessa faixa etária da população no mercado online, ele alerta as empresas para a importância de investir na facilidade da navegação de seus sites, a partir de um layout limpo e amigável. "Além disso, como o usuário não pode pegar o produto nas mãos, é preciso proporcionar sensações que o faça conhecer o produto, como trechos de músicas de um determinado CD", sugere.

De janeiro a junho, o comércio eletrônico movimentou R$ 2,4 bilhões no Brasil. A estimativa é de que chegue a R$ 6,4 bilhões até o final do ano. Guasti esteve em Porto Alegre nesta terça-feira para o Seminário Comércio Eletrônico. Criado pela e-bit, Sebrae, Correios e Câmara e.net, o evento busca desmistificar as vendas pela internet para micro, pequenos e médios empresários.

Abaixo, confira as informações sobre aquilo que o usuário quer e o que não quer encontrar nas lojas virtuais:

Quer
Fácil navegação
Entrega rápida
Bom preço
Variedade
Comodidade
Segurança na circulação de seus dados financeiros

Não quer
Alto valor de frete (que algumas vezes chega a 50% do valor do produto)
Pouca informação sobre os produtos
Preço alto do produto
Prazo de entrega muito longo


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