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Quem não está na Internet não existe

Uma empresa que não está na Internet não existe, está fora do negócio. É desta forma que o presidente da Associação do Comércio Electrónico em Portugal (ACEP) resume a importância da presença na World Wide Web. A maioria das empresas nacionais reconhece este valor mas ainda está numa fase inicial da sua estratégia online.Alexandre Nilo Fonseca defende que as empresas deviam estar presentes na Internet nas três fases de venda.

Na pré-venda, para disponibilizar o máximo de informação sobre o produto e ajudar o consumidor no processo de decisão; na venda, para comercializar electronicamente ou para direccionar o cliente para o ponto de venda para mais próximo e na pós-venda, mantendo uma ligação com o consumidor e aumentado a possibilidade de novas transacções. A maioria dos sites portugueses está na fase de pré-venda, com tendência para a segmentação por perfis. São sites utilizados sobretudo para pesquisa e não para compras, destacou o responsável. Este comportamento das empresas explica-se pelo facto de as vendas online serem ainda reduzidas no total do negócio.

Contudo, já há marcas que se preocupam em manter uma relação duradoura com os clientes, apostando em sites interactivos, onde são fornecidas newsletters, simuladores de perfil de consumo, etc. Mesmo que a empresa não comercialize os produtos online, como as marcas de automóveis ou de jóias, é importante estar presente na Internet, destacou Alexandre Fonseca. Nos Estados Unidos, por exemplo, a venda de carros online é já uma das categorias mais desenvolvidas do comércio electrónico.Os consumidores estão cada vez mais exigentes e querem estar informados da forma que mais lhes convém. Num país com um nível crescente de escolaridade e de info-inclusão, a Internet é uma aposta essencial a qualquer empresa, frisou o presidente da ACEP.

Além do site, a Internet pode ser usada para publicitar a empresa e para fazer search marketing, ou seja, incluir palavras-chave nos motores de busca para que os consumidores tomem facilmente conhecimento do negócio em questão.Alexandre Fonseca lembrou que em 2000 existiam duas correntes: uma que defendia a venda de produtos exclusivamente através dos meios tradicionais (ou seja, no mundo físico) e outra que defendia a venda unicamente na Internet. Hoje estamos numa fase distinta.

Os casos mais bem sucedidos usam os dois canais. Existe uma lógica de complementaridade dos canais, como acontece como os bancos, afirmou o responsável.Mas uma das mudanças mais importantes foi a passagem da gestão dos sites dos departamentos de informática para os de marketing e vendas. Antes os sites eram meros projectos tecnológicos. Hoje é a tecnologia que está ao serviço de uma estratégia de marketing e vendas. Isso é positivo.

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