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Operadoras iniciam batalha por internet em celular pré-pago

Promoção de internet 3G em smartphone com plano pós-pago é algo habitual na competição entre as operadoras. Nessa semana, porém, duas delas miraram outro mercado: o dos celulares comuns e pré-pagos.

Vivo e TIM lançaram diferentes serviços para este público, que corresponde a pouco mais de 80% de todos os usuários de telefonia móvel no Brasil.

Vivo

A Vivo lançou um pacote de internet para celular pré-pago que custa R$ 9,90 por mês (equivalente a R$ 0,33/dia), descontado na recarga de créditos.

O usuário terá conexão com velocidade de 1 Mbps e pode baixar até 20 MB no mês. A quantidade de bytes baixados depende da navegação de cada usuário, lembrando que sites de áudio e vídeo costumam trabalhar com mais dados do que páginas comuns (com texto e foto).

Passado o limite de dados, o usuário pode continuar acessando até o novo recarregamento, mas a uma velocidade de 32 Kbps (0,032 Mbps) que, segundo a operadora, serve para checar email e redes sociais.

Em outras palavras, é tão lenta que se torna desaconselhável a navegação em sites de áudio ou vídeo. Basta lembrar que a internet discada tem velocidade de 56 Kbps.

Por via das dúvidas, o usuário pode ter uma amostra grátis do serviço por um mês. Basta enviar um SMS (torpedo) com a palavra GRATIS para o número 1515. E, para assinar, basta enviar INTERNET para o mesmo número.

TIM

A TIM saiu na frente ao lançar em 2010 um pacote chamado Infinity Web, que traz internet a 50 centavos por dia. O serviço traz internet a 300 kbps e permite baixar até 10 MB por dia.

É um serviço mais caro que o da Vivo (R$ 0,50 contra R$ 0,33) mas, a longo prazo, permite maior navegação (10 MB/dia contra 20 MB/mês), a uma velocidade razoável.

A operadora lançou nesta semana o Social Box, um serviço de rede social sincronizada, em que o usuário pode enviar um SMS (por R$ 0,31 + impostos) ou MMS (R$ 0,49 +impostos) para todas as redes sociais ao mesmo tempo.

Essa sincronia já existe em smartphones. Aparelhos com Android, por exemplo, costumam sincronizar Gmail, Twitter e Facebook.

Mas o público alvo neste caso seria o de celulares comuns, ou seja, aqueles aparelhos mais simples, que não têm um sistema operacional sofisticado (como Symbian, Android ou iOS) e tampouco internet 3G, ficando apenas no serviço WAP. Por isso, aliás, não podem ser chamados de smartphones.

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