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Comércio eletrônico ganha cada vez mais espaço no Acre

Facilidade e comodidade são alguns dos fatores que impulsionam setor.

O comércio eletrônico vem ganhando espaço na compras do acreano. Facilidades na escolha do produto com apenas um clique, formas de pagamento simplificadas e entrega em domicílio fazem o consumidor procurar cada vez mais a rede mundial de computadores para adquirir seus produtos. De acordo com uma pesquisa divulgada pela AC Nielsen na América Latina e publicada na revista Exame, os internautas brasileiros formam o maior grupo de consumidores online da América Latina.

Segundo o levantamento, 87% dos usuários de computador do país já compraram pela rede. Além disso, os internautas brasileiros são os mais assíduos compradores e cerca de 40% responderam que a última compra foi feita há pelo menos um mês, índice maior do que em outros países.


O designer gráfico Allan Pessoa conta que usa a internet com objetivo de adquirir produtos variados. “Já comprei câmera digital, piscina para minhas filhas, tênis e uma infinidade de coisas”.


Descontos - Também, por meio da internet, passageiros podem escolher os destinos e horários de seus vôos e buscar o perfil da tarifa mais adequada para as viagens. As formas de pagamento são variadas como boleto bancário, cartão de crédito ou débito e passagem financiada por meio de crédito direto ao consumidor. Para clientes que utilizam a web, algumas empresas apresentam ainda um hot site interativo, com as melhores opções de tarifas para diversos destinos domésticos. No ano de 2007, o total de vendas pela internet chegou a 7,2%. Além de consultar todos os destinos nacionais e internacionais, os usuários registrados podem comprar bilhetes e receber atendimento, fazer reservas em até uma hora de antecedência do horário de vôo, realizar check in antecipado, consultar os pontos acumulados e até solicitar reembolso de bilhetes.

O lado ruim da internet - Pesquisa da Associação Brasileira dos Produtos de Discos – APPD - aponta que as vendas de CDs e DVDs caíram em 31,2% em 2007. Em contrapartida, as feitas por internet no país aumentaram em 1.619%. Receitas de comercialização de música por meio de telefonia móvel cresceram em 127%. Os downloads pagos de música saltaram de R$334 mil, em 2006, para R$5,7 milhões em 2007. Já as vendas para telefones celulares pularam de R$8,1 milhões para 18,5 milhões. Fora isso, existem os prejuízos causados ao Fisco devido à ausência de recolhimento de impostos, visto que não existem meios para tributar produtos que vêm de outros Estados.


Para uma empresa como a Discardoso, que chegou a ter cinco lojas, com média de oito funcionários cada e, hoje, trabalha com apenas uma loja e dois funcionários, a internet atrapalha, mas não quanto a pirataria. “Quando as pessoas não conseguem baixar a música, a única alternativa que elas têm é comprar o cd na loja”, explica o proprietário Marciano Cardoso.Fonte de renda - Já a estudante do último período de Publicidade Thainá Matias confessa que usava a internet apenas para entretenimento, no entanto há pouco mais de três meses a descobriu como fonte de renda. Thainá explica que a sua paixão por sandálias havaianas é antiga, do tempo em que eram tidas como bregas.
Ela trabalhava há algum tempo com o artesanato de sandálias, mas, depois da criação do blog Relicário (www.relicarioaseuspes.blogspot.com), as vendas deram um salto. “Antes eu só vendia para familiares e amigas, depois da criação desse blog o aumento de vendas foi gigantesco, muito diferente do que eu vendia anteriormente”, afirma.


No blog, a futura publicitária exibe os vários modelos de sandálias que ela confecciona e denomina cada uma delas de Maria. São Maria Girafa, Maria Alegre, Maria Listra, Maria Menina, etc. Porém a mais comprada é o modelo Maria Joana. Os preços giram em torno de R$ 25 a R$ 40.
A jovem conta que escolheu a internet como meio de trabalho por ser de fácil acesso ao seu público-alvo. “Você pode comprar, é só querer e abrir o Relicário, que todas as Marias estarão lá, a seus pés”, finaliza.


(Ascom/Fecomércio)

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