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A nova onda avança... e você, vai pegá-la?

Após o grande “boom” da internet mundial, muitas pessoas deixaram de acreditar na sua viabilidade, especialmente no e-commerce. Na euforia daqueles tempos milhares de empresas abriram suas portas, ou melhor, janelas, para um novo mundo, repleto de oportunidades de negócios. Os mais românticos chegaram a comparar esse momento ao período de conquista do território oeste dos Estados Unidos.
O que era “boom” passou e virou “crash” para boa parte das empresas. Especificamente no Brasil o comércio pela internet nunca chegou a deslanchar nesse primeiro período. Mesmo assim muitos sites tornaram-se inviáveis e os poucos que restavam se mantinham com dificuldade, na maioria das vezes, como um canal alternativo de venda de uma empresa de varejo tradicional.

A situação hoje é bem diferente. O varejo eletrônico vem crescendo de forma exponencial se comparado ao varejo tradicional. Para se ter uma idéia, no primeiro semestre desse ano, o varejo tradicional experimentou um crescimento de 10,92% em receita nominal enquanto o varejo eletrônico cresceu 51%. O interessante desse número não é apenas seu valor nominal, mas como ele é composto. Crescimento do volume de compras (35%), do número de e-consumidores (10%), do tíquete médio (11%) e aumento da freqüência de compras. Para 2004 as projeções são de R$1,7 bilhão.

Entretanto, tudo isso não significa que o varejo eletrônico vai substituir o varejo tradicional. Assim como a TV não substituiu o rádio e videocassete não foi o fim do cinema.

A experiência de compra virtual atrai um tipo específico de consumidor que deseja adquirir, do conforto da sua mesa de escritório, em frente ao seu computador, um determinado tipo de produto.

Com um tíquete médio muito acima do varejo tradicional (R$292), o varejo eletrônico atrai consumidores com renda familiar média de R$3.900, em sua maioria homens, com idade média entre 34 e 35 anos e formação em nível superior. Não por acaso, esse consumidor busca produtos que correspondam ao seu estilo de vida: cd´s e dvd´s, livros e revistas, equipamentos de informática, fitness e beleza, telefonia celular, equipamentos de áudio e vídeo, presentes (em especial flores). Não é raro encontrar lojas tradicionais vendendo pela internet um mix de produtos completamente diferente do mix de suas lojas físicas. Esse público é exigente , gosta de novidades e está disposto a pagar um pouco mais caro para tê-las antes dos outros. Saber entender esse consumidor e atender suas necessidades pode, e deve ser uma tarefa inadiável.

O cliente está lá, surfando nas ondas da internet, aonde não existem limites, nem fronteiras geográficas. Agora a novidade é a internet é móvel, graças aos equipamentos sem fio (wireless). O ato de comprar pela web está cada vez mais rápido, fácil e impulsivo (componente fundamental do processo de decisão de compra).

Não adianta ficar reclamando e assistindo uma fatia tão boa de clientes como a observada acima, deixar de comprar em sua loja, é preciso ir aonde o cliente vai, expandir sua área de atuação para todo o Brasil e, quem sabe, outros países.

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